quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Re-volver com a cabeça

Concebendo a Filosofia como ávida resultanteda areia carregada pelas
]sinuosos andamentos das ondas e fauna marinha.
Com passar dos anos, ao vazar das marés irrompe um solo fértil
]completamente novo e vigoroso da flora e fauna própria, enfim
o tempo esculpiu-a

Através dele, nasce atmosfera favorável para brotar.
Tão circunvizinho, sutil, silencioso que nem fora notado
A vida sendo realizada sem as intervenções morais de outrora
]movediça e membranosa.
Tecida com sinapses, gradativamente sendo revisada

Percebemos e colocamos na luz, os erros do infra-raciocínios
]que desnorteavam os cursos esborçado, imperceptível

Olhando do alto

Depender das próprias pernas, sem fé ou algo que remeta a tutela
Andarilho por valor,opção e necessidade percebida com o tempo
As pernas ainda tremem mas cada passo, sinto melhora
O ar rarefeito e o sol apino, favorece uma vida de auto-decisões
]nesta atmosfera, proteger e gerar a genialidade.

A evolução chegou a contento, membranas e conjunções perceptivéis
]conquistada por indagações cíclicas que travam a traquéia, respiração
ofegante, o ar no cerébro rarefeito, forçando a dendrito e axônio a se
]debaterem numa incessante pela busca

Busca essa, que aumentou minha incompreensão.
Não consigo manter a concentração requerida
]entre a arte do sonho e a força vigorosa da realidade
Danço entre ambas numa perigosa e audaciosa forma de viver
]num quente arranjo instintual, sedutor.