quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ao "Franzir" a Testa

Incompreensão sobre o q me expresso, chegou ao ápice
Aumentando minha inquietude, dores estomacais e cansaço
Como se tivesse em outro sistema solar, ações perdem relevância
Talvez mudaste muito como parir um arquétipo novo de mim

Não consigo conversar com alguém,qndo digo azul e quer entender rosa claro
Não compreender até perdoo e re-explico mas ser interpretado de qualquer
]jeito, aflora-me a raiva
Ontem não durmi, pensamentos impediam o sono, no q "durmi",acordei pior e
]mais cansado,quebrado. Passar a manhã toda, inqueito,sem saber o q fazer

Desenvolvi uma forma de falar sozinho e alto
Talvez o som irrompa a barreira q criaste para q digo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Re-volver com a cabeça

Concebendo a Filosofia como ávida resultanteda areia carregada pelas
]sinuosos andamentos das ondas e fauna marinha.
Com passar dos anos, ao vazar das marés irrompe um solo fértil
]completamente novo e vigoroso da flora e fauna própria, enfim
o tempo esculpiu-a

Através dele, nasce atmosfera favorável para brotar.
Tão circunvizinho, sutil, silencioso que nem fora notado
A vida sendo realizada sem as intervenções morais de outrora
]movediça e membranosa.
Tecida com sinapses, gradativamente sendo revisada

Percebemos e colocamos na luz, os erros do infra-raciocínios
]que desnorteavam os cursos esborçado, imperceptível

Olhando do alto

Depender das próprias pernas, sem fé ou algo que remeta a tutela
Andarilho por valor,opção e necessidade percebida com o tempo
As pernas ainda tremem mas cada passo, sinto melhora
O ar rarefeito e o sol apino, favorece uma vida de auto-decisões
]nesta atmosfera, proteger e gerar a genialidade.

A evolução chegou a contento, membranas e conjunções perceptivéis
]conquistada por indagações cíclicas que travam a traquéia, respiração
ofegante, o ar no cerébro rarefeito, forçando a dendrito e axônio a se
]debaterem numa incessante pela busca

Busca essa, que aumentou minha incompreensão.
Não consigo manter a concentração requerida
]entre a arte do sonho e a força vigorosa da realidade
Danço entre ambas numa perigosa e audaciosa forma de viver
]num quente arranjo instintual, sedutor.

 

 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ailerar(1)

Dedos vãos abrindo braguilha no partícipio
Língua aquece jazzístico
Mãos emudece em nuance testosteronais
Trascendência deleita n'alma

Declivo vagarosamente olhos
Corpos osculam poros arrefecidos
Crépusculo irradiam entre-pernas
Boca seca,retina repleto
]desejos lacrimais

Susurreal voz velada q soa como
]vento intempestivo entre nebulosas
Q arrib@ vestes alheias, aleatórias
Condenso ares paradisíacos em dendrito
E axônio céus,dêus e véus

1. Peça mecânica que faz o Jatinho muda de direção(verbalização da palavra "Ailera")

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Timming(1)

Chegou o momento de manter vôos altos, rever cultura, retirar pesos, incertezas, doar
matérias
Desamontoar, analisar de forma devida, consumir até o derradeiro gole,  revisar vidas, retirar com o bico, todas as penas fragéis.
Com uma paciência inudante, vigor retomado, vendi tecnologias antigas, guardar grana.
Rir de encontros, de coisas guardadas e seus valores temporais, ouvir downloads novos
Fazendo a re-estruturação há meses, pensado há anos.Deixando acumular tudo pra saúde transbordar

Reduzi gastos em 50% em um mês, Voltei a escrever, Impaciência diluida pelo ralo, Possibilidade.
Em cada caixa de papelão, um sorriso, lembrança, estórias, conquista, prioridades, futuro e saltando acaros nas vias aereas, aumentando a sinusite. Tenho evitado falar, fico "calado" maior parte da vida.
Chego a ouvir os batimentos, senti o pulso, o estremecer dos meus pés ao andar...anos sem me senti nesse infra-mundo do silêncio, ora humano, ora ave de rapina...corpo trazem marcas discretas de um passado bem vivido e seus malogros.

Desde os 13, Criador da máxima "Só falo a quem me dá ouvidos atentos, as minhas palavras".
Com muita vontade de dividir com pessoas mas a forma propria q adquiri, ganha interpretações aproximativas, o terreno movediço das palavra. Confudindo com C.D.F
pelo boletim Azul-Unissono, Inteiriço..Estudei muito com delirios febril beirando aos 40 graus, sem dinheiro, crises asmaticas constantes, virando noites, repudiando escorias q na
6ª série, decidi definitivamente não dar mais pesca mas ensinava o q sabia(até hj faço isso).

Ouvia revoltado o alarde de uma dia sem aula, sabendo q no dia da minha primeira entrevista de emprego, precisaria da arimetica, algébra q me foi negada, esquivando de guerras de comidas, jogar bola com amendoas maduras pelo chão e traves de pedras de calçamento.

Objetivo com o conhecimento? Com certeza não será montar um imperio, cultura talvez.
Destinei a estudar o que queria, ler sem me preocupar com exigencias, descobri Marx
Aí tudo mudou aos 12 anos, chorei muito, ligando a injustiça sempre percebida mas nunca
esclarecida. Perdi a fé, entendendo a lógica capital que qualquer idiota hoje acha que sabe.
Assisti uma vertiginosa Vulgarização de tudo, de humor com formato de sexo idiotizado.

Estamos destinado a virar Asceta, ou no outro extremo, Porcos e Libertinos.

1.Termo retirado do Jazz significa Batalhão móvel de notas com alta velocidade em tempo bem curto

terça-feira, 14 de setembro de 2010

In-cauto

O q esperar de um ser com nome tão fléxivel?
Insiste em universos e imprevisibilidade contínuas.
Tirou a palavra "acreditar' do teu dicionário próprio
]e guardaste na gaveta mais segura para revisá-lo

Rapinaste teu parco conhecimento, mar revolto
]com altas ondas, ventos entorpecentes
Acostumados a ares irrespiráveis, tens cicatrizes
Alegraste com tua fragilidade animal, desrazão
Destina-se a desafios de campos intelectuais

Precoce, sofreres incomprenssões, inaudito
]recolhe o susurreal, desaguando ideias
Humano-Destino
Ri das auto-criações, cansa-se
Desenvolveste um novo arranjo instintual, "Seu",
]nova sedução, re-audição de si
Aprendendo o Pôr-si, eis teu caminho

Recluso patologicamente
Ondas ressonantes forçam dendrito, conformando-o
Configuração genéticamente mútavel, Vírus
Crescerdes muito, aspecto assustadoramente
]impressionável as suas retinas dissonantes

sábado, 11 de setembro de 2010

Siroco Urbano (1)

Campo de poeira pulverizado no ar que insiste invadir o sistema
]r(init)espiratório, histaminizando tudo, lacrimejando retinas.
Dores orbitais na cabeça, sensação crescente incomôdo
]como um Polipo(2). Irritação  via aerea.

Dialética em prol da saúde que se esboça na ausência de
sintomas q debilitam, delicalizam nosso vigor
]recorrendo a leitos, ventos, sóis e ares limpos.
Vaidade que insistir em não ceder a um quadro patológico,
Subsconciente projeta futuras privações
Influenciado por incógnitas climáticas, esterno se amplia
]pra requerer oxigênio, as mãos protegem a face feito
uma fortaleza indestrutivel.

1.Siroco(vento asfixiante de areia comum nos desertos)

2.Polipo(monstro de membros regenerantes encontrado no texto de Euclides da Cunha ao descrever o povo de Canudos em "Os Sertões)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"20.11.1695"

Gore
África
1500
brancos escuraça negros de suas casas
Decepando pensamentos, cortando-lhe asas




Enciclopédias
Relatam alienação branca pela superioridade
Zumbi
Pernambuco
sentimento de liberdade
Iminência de igualdade


datado de 16/02/02

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Num-corre-só

Sônambulo..Ápice da energia intelectual
O porre recupera sua dignidade, a transgressão
me chateia...falta visão e respiração.
Só resta a ação pra os desesperados

Vivo onde o ar é rarefeito, o jazz se
]se desenvolve no andamento do vírus
]...Infectiuos.
Comunicação com a boca é insignificante
Não apreende o intervalo de tempo
Confunde constantemente dissonância com
tensão, Sou Agape dominando Eros

"Necessitamos reter o totalmente disperso"
Nietzsche